Com mais de meio bilhão de pessoas conectadas todos os dias, o Facebook é um fenômeno na internet e no mundo dos negócios. Agora, as empresas estão enxergando a rede de Mark Zuckemberg também como um canal para aumentar o faturamento.
O social commerce, uma nova tendência, consiste em usar as redes sociais como uma plataforma de vendas. Ainda pouco usada no Brasil, a estratégia permite à empresa conquistar novos consumidores e impulsionar as vendas.
Para o especialista em marketing digital e diretor da agência Cookie Web, Natan Sztamfater, essa onda representa uma nova era nas compras pela internet. “Faltava esse tempero para que o momento da compra ficasse ainda mais interessante do que na loja física”, diz.
Para também aproveitar essa onda, o primeiro passo é ter uma página bem feita na rede. As informações da sua empresa devem estar sempre atualizadas. “Tenha o “conteúdo relevante” como principal diretriz. Com esta regra, suas ações terão muito sucesso”, ensina Sztamfater. Apesar de não ser obrigatório, investir algum dinheiro em mídia pode trazer resultados ainda maiores.

A ferramenta ShopTab ajuda na tarefa - basta adicionar os itens na plataforma que ela organiza a página. Gigantes como Coca-Cola e Barneys New York já usam o aplicativo em suas páginas.
No dia a dia, a dica é incentivar os clientes que visitam a loja física a compartilhar sua localização ou mesmo recomendar produtos através da rede. “Isso exige um trabalho direto e pessoal com os principais clientes para construir uma ligação em que ele aceite curtir, recomendar ou fazer check in na loja”, diz Sztamfater.
O processo é trabalhoso, mas pode trazer retornos interessantes, afinal a grande vantagem de usar o social commerce é ter acesso às redes de amigos dos clientes. “O consumidor é impactado pelo curtir do amigo, o que vale muito mais do que publicidade em qualquer outra mídia”, explica o especialista.
Outra sugestão para aumentar o número de "fãs" é oferecer informações e promoções exclusivas a quem curte a página. “Isso pode, inclusive, ser feito diretamente no site da empresa, adicionando um box do Facebook na página”, conta.
O custo da estrutura necessária para fazer o social commerce funcionar é relativo. Segundo Sztamfater, pode-se começar com um investimento baixo, mas os resultados também não serão impactantes logo de cara. “Apesar de ser uma grande tendência, é muito difícil apoiar um negócio apenas nessa funcionalidade. Para os pequenos, os resultados ainda não devem ser tão grandes, mas a ferramenta serve como um agregador de vendas e, com certeza, ajuda a fidelizar ainda mais os clientes”, explica.
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